Qualquer coisa

Alguns(as) amig@s andam me questionando sobre este hiato no blog de mais de 2 meses sem escrever ou postar. Talvez nem a blogueira aqui tenha se dado conta do tempo que passou sem blogar. O tempo. Ah! O tempo realmente é algo gozado: essa minha insensibilidade de não senti-lo passar talvez tenha muitas explicações. Ou talvez apenas justificativas bobas. Porque todas as justificativas são bobas. O bom mesmo é nunca se justificar mesmo no erro. Mas a vida necessita de retificações e muitas reticências...


Bem... Os hiatos. Eles sempre representam força nos encontros vocálicos, tanta independência que elas conseguem se sustentar separados. Já os ditongos sempre numa dependência de si, do outro, de tudo. Eu sou ditongo. Mas no momento rompi com as normas gramaticais e me tornei hiato( adoro essas subversões). Para tentar fortalecer tudo que esta aqui neste coração cheio de colesterol, alimentado por manteiga.


Eu poderia dizer qualquer coisa. Todavia qualquer coisa não me alimenta mais. Eu poderia escrever qualquer coisa, mas a vida não permite mais. Eu poderia ser qualquer coisa, mas não sou.


Nota Sentimental: Obrigada pelo carinho de tod@s @s amig@s. Obrigada por sentirem falta das minhas letras, as quais são extensões do meu coração prolixo, dialético, maluco, cheio de amor e compaixão e eternamente apaixonado pela vida.


Estou voltando...


Trilha sonora do dia – Qualquer Coisa – Caetano Veloso